1. Quem disse que a votação da reforma da previdência foi fraudada não foi o PSOL: foram os supremos ministros. Eles podem até ser convocados para testemunharem na questão, dado que têm amplo domìnio dos fatos. E como prova testemunhal é prova forte e segura, no entender dos supremos ministros, ainda mais sendo uma suprema prova testemunhal, a questão está resolvida.
2. O PSOL foi criado como resposta à reforma da previdência, à entrega do BC aos bancos privados, à política econômica posta em prática por Pallocci. Mas a grande gota d'água foi a reforma da previdência. Deve-se lembrar que a esquerda petista possuía cerca de 30 deputados, dentre os 90 eleitos em 2002. Destes, muitos, como Gilmar Machado, se abstiveram na votação em primeiro turno na Câmara. Mas mudaram seus votos na votação em segundo turno. A tramitação nas comissões foi apressada, tendo Luis Eduardo Greenhalgh como o executor de todo o processo e José Dirceu como o grande estrategista da aprovação. Um dos poucos deputados de esquerda que se expuseram foi Sérgio Miranda (MG), então no PC do B, mostrando a inconstitucionalidade da aprovação de coisas como cobrança de contribuição de previdência de servidores já aposentados. A tudo isso, a sanha pela aprovação agiu como trator. Foi o grande projeto (e talvez único) do primeiro ano de governo lulista.
3. A luta contra a aprovação da reforma data de então. Vale lembrar que a primeira grande participação de Peluso no STF é exatamente na votação a respeito da constitucionalidade dessa reforma e seu absurdo voto pela validade da mesma. Naquele momento, os petistas o louvaram.
4. Concordo que há muitos interesses em jogo. Há cargos preciosos a serem ocupados nos três fundos criados, seja por petistas, seja por pemedebistas, seja por tucanos, ou por todos em conjunto. De qualquer modo, sabemos que há um grande ganhador nesse processo: os interessados na privatização da previdência, sejam seus nomes Daniel ou Bradesco ou Itau.
5. Por fim, com esta votação, o petismo-lulismo mostrou para os donos do poder, no Brasil e no mundo, que eram confiáveis e mais competentes na execução de políticas de interesse do grande capital que seus antecessores tucanos. Pensaram que seriam aceitos nas grandes salas de poder. Deu no que deu.
3. A luta contra a aprovação da reforma data de então. Vale lembrar que a primeira grande participação de Peluso no STF é exatamente na votação a respeito da constitucionalidade dessa reforma e seu absurdo voto pela validade da mesma. Naquele momento, os petistas o louvaram.
4. Concordo que há muitos interesses em jogo. Há cargos preciosos a serem ocupados nos três fundos criados, seja por petistas, seja por pemedebistas, seja por tucanos, ou por todos em conjunto. De qualquer modo, sabemos que há um grande ganhador nesse processo: os interessados na privatização da previdência, sejam seus nomes Daniel ou Bradesco ou Itau.
5. Por fim, com esta votação, o petismo-lulismo mostrou para os donos do poder, no Brasil e no mundo, que eram confiáveis e mais competentes na execução de políticas de interesse do grande capital que seus antecessores tucanos. Pensaram que seriam aceitos nas grandes salas de poder. Deu no que deu.
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