Raiva, pena e violência: fim de Max não poderia ter sido melhor. Tchau, bebezão!
Por Janaina Nunes | Em Off – 12 horas atrás
Max (Marcello Novaes) foi um capacho durante quase toda "Avenida Brasil". Era um boneco de Carminha (Adriana Esteves) e a atuação de Novaes parecia propositalmente inexpressiva (teve até autor dizendo que Adriana não tinha um parceiro a sua altura na trama). Somente em poucas cenas era possível sentir o quanto o personagem poderia ser violento (em duas ou três situações ele tentou bater em Carminha e sempre perdia a paciência com Nilo), mas nos últimos dias Max explodiu e roubou a cena na novela. O personagem, que deveria ter morrido no capítulo 62, se superou brilhantemente. Deu a impressão que o autor João Emanuel Carneiro quis homenagear o ator por tanta dedicação.
"O papel só foi crescendo e devo isso ao João Emanuel, ele foi dando força ao personagem", disse Marcello ao blog recentemente.E como! O bebezão gigolô de repente virou um homem astuto e violento. Deu medo quando ele se mostrou louco e um potencial assassino, raiva quando tentou estuprar Nina, pena quando ele contou que queria que Jorginho (Cauã Reymond) se chamasse Maxwel e pavor ao vê-lo morto todo ensaguentado e com um machado ao lado de corpo (a fotografia da novela, aliás, deu um show). Max pode não ter sido um grande personagem (até porque Adriana roubou a cena em quase toda a novela, né?), mas teve um fim digno de tal. Marcello arrebentou. Tchau, bebezão. Valeu!
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