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Conceito de Educação Ambiental:
A educação ambiental se caracteriza por incorporar as dimensões socioeconômica, política, cultural e histórica, não podendo basear-se em pautas rígidas e de aplicação universal, devendo considerar as condições e estágio de cada país, região e comunidade sob uma perspectiva histórica. Assim sendo, a educação ambiental deve permitir a compreensão da natureza complexa do meio ambiente e interpretar a interdependência entre os diversos elementos que conformam o ambiente, com vistas a utilizar racionalmente os recursos do meio na satisfação material e espiritual da sociedade no presente e no futuro.
Para fazê-lo a educação ambiental deve capacitar ao pleno exercício da cidadania, através da formação de uma base conceitual abrangente, técnica e culturalmente capaz de permitir a superação dos obstáculos à utilização sustentada do meio. O direito à informação e o acesso às tecnologias capazes de viabilizar o desenvolvimento sustentável constituem, assim, um dos pilares deste processo de formação de uma nova consciência em nível planetário, sem perder a ótica local, regional e nacional. O desafio da educação, neste particular, é o de criar as bases para a compreensão holística da realidade. (Educação Ambiental no Brasil, p. 63).
A reciclagem traz os seguintes benefícios:
Contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar.Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população.Prolonga a vida útil de aterros sanitários. Melhora a produção de compostos orgânicos. Gera empregos para a população não qualificada.Gera receita com a comercialização dos recicláveis.Estimula a concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens.Contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.
No Brasil, seria importante que as pequenas e médias empresas recicladoras tivessem apoio financeiro e tecnológico para melhorar suas tecnologias de reciclagem, pois assim estariam contribuindo na geração de empregos, na diminuição de lixo e na produção de produtos de melhor qualidade com tecnologia "limpa". A grande solução para os resíduos sólidos é aquela que prevê a máxima redução da quantidade de resíduos na fonte geradora. Quando os resíduos não podem ser evitados, deverão ser reciclados por reutilização ou recuperação, de tal modo que seja o mínimo possível o que tenha como destino final os aterros sanitários. A reciclagem surgiu como uma maneira de reintroduzir no sistema uma parte da matéria (e da energia), que se tornaria lixo. Assim desviados, os resíduos são coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, os quais eram feitos anteriormente com matéria prima virgem. Dessa forma, os recursos naturais ficam menos comprometidos.
Tempo de Decomposição dos Materiais |
Material | Tempo de Degradação |
Aço | Mais de 100 anos |
Alumínio | 200 a 500 anos |
Cerâmica | indeterminado |
Chicletes | 5 anos |
Cordas de nylon | 30 anos |
Embalagens Longa Vida | Até 100 anos (alumínio) |
Embalagens PET | Mais de 100 anos |
Esponjas | indeterminado |
Filtros de cigarros | 5 anos |
Isopor | indeterminado |
Louças | indeterminado |
Luvas de borracha | indeterminado |
Metais (componentes de equipamentos) | Cerca de 450 anos |
Papel e papelão | Cerca de 6 meses |
Plásticos (embalagens, equipamentos) | Até 450 anos |
Pneus | indeterminado |
Sacos e sacolas plásticas | Mais de 100 anos |
Vidros | indeterminado |
A reciclagem economiza até 95% da energia elétrica necessária para o processo produtivo. Em 2004, a reciclagem de latas de alumínio proporcionou a economia de cerca de 1.735 GWh/ano, o que corresponde a 0,5% de toda a energia gerada no país. Este total seria suficiente para atender a demanda de uma cidade de um milhão de habitantes, como Campinas (SP), por exemplo. Reciclar uma lata representa a economiza da energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado por três horas.
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