domingo, 27 de janeiro de 2013

MOGI GUAÇU E A POLÍTICA DE LÁ ATRAVÉS DO PORTAL MOGI GUAÇU ACONTECE...


17/01/2013 
Editorial
A política do ''Quanto Pior, Melhor'' praticada pela atual administração
Quem paga a pato, é o povo, como sempre!!!
Redação MGA
É lamentável o que acontece hoje em Mogi Guaçu, quando o assunto é política. Vou explicar o por que?

Disputas pelo poder
Foi prejudicial, e muito para a cidade o rompimento político entre o ex prefeito Dr. Paulinho (PV) e o vice prefeito, Marçal G. Damião (PMDB), que agora continua como vice do atual prefeito, Walter Caveanha (PTB). No começo de 2009, logo no primeiro mês de gestão do então prefeito Dr. Paulinho, Marçal G. Damião já era ignorado e nem mesmo uma sala tinha no 4º andar da prefeitura. Ele atendia como vice, em sua sala no Sindicato dos Metalúrgicos, o qual também era presidente.
O motivos do rompimento teria sido acordos financeiros não cumpridos durante a campanha eleitoral de 2008, o que até hoje ninguém sabe ao certo os valores exatos. Após o rompimento, Marçal, que filiado ao partido DEMOCRATAS (DEM) e que tinha João Reis, como presidente da sigla na cidade, já declarava que não permitiria que Marçal saísse candidato a deputado estadual, desfazendo um acordo eleitoral firmado em 2008.
Marçal tinha outra opção, se filiar ao PDT, partido sobre a presidência de Sebastião Lino, tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos e mentor político de Marçal. O prazo para a filiação era até 31 de outubro de 2009. Marçal preferiu seguir no DEM, prevendo que a direção do partido, ligado ao ex prefeito Dr. Paulinho, entrasse na justiça, cassando o mandato do vice prefeito, alegando infidelidade partidária, conforme reza a lei. Pois bem, Marçal então apoiou Hélio M. Bueno (PMDB) para deputado estadual, mesmo inelegível, levou cerca de 15 mil votos e impediu que a candidata do Partido Verde, Sandra Barros, esposa do prefeito Dr. Paulinho pudesse ser eleita Deputada, faltando para ela, cerca de 6 mil votos. Quem perdeu?  Mogi Guaçu.... Que por mais uma vez, ficou sem Deputado e representatividade maior da Assembléia Legislativa.


Política do ''Quanto Pior, Melhor''
Depois das eleições de 2010, oposição e situação começaram um embate prejudicial para a cidade. Com o desastroso projeto que resultou no reajuste discrepante do IPTU no final de 2010, a oposição ao prefeito Dr. Paulinho se acirrou mais ainda e sobre a liderança de Marçal G. Damião, que contou com o apoio massivo dos vereadores Ivens Chiarelli (PMDB) e Salvador Franceli Neto (PSL) o que se viu, foi um 'toma lá da cá', digno de roteiro de filme.

Marçal, com a estrutura que era para ser usada em prol dos associados do Sindicato dos Metalúrgicos, foi usada para promover passeatas, carreatas e motins em frente a câmara municipal, com o objetivo de chamar a atenção da população contra o aumento do IPTU em 2011. E deu certo, já que milhares de pessoas, em sua grande maioria ligadas de alguma maneira ao líderes da oposição tomaram gosto pelos protestos por cerca de um mês. Com objetivo de tumultuar ainda mais a administração de seu algoz Dr. Paulinho, Marçal estimulou o Sindicato dos Funcionários Públicos (Sindiçu) a promover uma grandiosa greve dos funcionários públicos, aderido por 1/4 da categoria. Assim sendo, a imagem do prefeito Dr. Paulinho ficou muito arranhada e nos bastidores, Marçal conseguiu unir dois grupos rivais na política guaçuana, o de Walter Caveanha (PTB) e Hélio M. Bueno (PMDB), onde formaram um grupo, o qual chegariam a vencer as eleições municipais de 2012.

A oposição, por interesses pessoais e políticos, propagavam pela cidade e na câmara municipal, todos os erros e irregularidade cometidas pela administração do partido verde. Nada que era feito pelo Dr. Paulinho era rebatido e denegrido por eles. Diziam que sabiam fazer melhor e davam ênfase na experiência que já tinham, após ficarem 36 anos no comanda da administração de Mogi Guaçu, mesmo que revezando. Não deram trégua e mesmo após vencerem o Dr. Paulinho das eleições de 2012, queriam afundar ainda mais o verde, não deixar margens para uma possível volta dele ao poder. Dr. Paulinho, que nos meses de Novembro e Dezembro, os últimos de sua administração, deixou de ser prefeito de fato. Viajou e deixou problemas, como a falta de pagamento para a Unimed dos servidores públicos e outros fornecedores da prefeitura. A manutenção de tudo na cidade foi a zero e buracos nas ruas cidade, como nunca vistos causaram muitos problemas, principalmente para os motoristas. Mato alto, falta de médicos nos postos de saúde foram outros graves problemas, que não tiveram aporte do prefeito, este viajando, que nem mesmo participou da solenidade de transição do poder no dia 01 de janeiro de 2013. Para os novos administradores de Mogi Guaçu, esta atitude do Prefeito Dr. Paulinho serviu de combustível para eles deixarem a imagem dele mais suja e arranhada ainda. 'Quanto Pior, Melhor', pra nós.

2013 e a MEG
Já de cara, a atual administração parece continuar com este tipo de política. Ao nomearem aliados para Secretaria que não tem verba para nada, pregam uma coisa e fazem outra. Falam de economia, mas seguem nomeando comissionado, causando inchaço nos cofres públicos. Quando eu falo, que a política do ''Quanto Pior, Melhor'', eu quero dizer que eles provam ser assim, quando cancelaram a MEG (Maratona Esportiva Guaçuana), que entraria na sua 40ª edição. Em 40 anos, é a primeira vez que a MEG é cancelada, principalmente com a desculpa de falta de verbas. Ora bolas, para se promover este tipo de evento, no qual todos os esportistas guaçuanos, tradicionalmente participam, é necessário um gasto de cerca de R$ 20 mil, e apenas com a arbitragem. Já temos estrutura para a realização da MEG, como ginásios, pistas de atletismo, campos de futebol e outros. Mas não, cancelar a MEG, seria mais uma maneira negativa de taxar o ex prefeito Dr. Paulinho. Veja bem, Marçal G. Damião, mesmo sendo vice prefeito por 4 anos, e segundo ele, impedido de exercer o cargo, em momento nenhum pensou em abdicar de seu pomposo salário de R$ 7 mil. 3 meses de seu salário já seria suficiente para realizar a MEG. Ele realmente está preocupado com a população de Mogi Guaçu e os interesses populares?

Virada Cultural
Um evento que irá acontecer apenas em Maio, em com aporte financeiro provindo do Governo do Estado. A contrapartida do município é de apenas pagar o palco, o que não causaria nenhum rombo no caixa da prefeitura, cerca de R$ 30 mil. Até Maio, as contas da prefeitura não estarão em dia? O cancelamento da Virada Cultural não deixa dúvidas, é a política do ''Quanto Pior, Melhor'', já que o culpado para o não acontecimento da Virada, vai para as costas do Dr. Paulinho, outra vez.

Carnaval
Hoje em Mogi Guaçu, existem 3 escolas de sambas, são cerca de 2 mil integrantes, que se preparam o ano inteiro para desfilar na Avenida. Depois de 4 anos, este ano não tem. Motivo: Sem dinheiro para custear o evento. Mesmo que os representante das escolas, disseram que se contentavam com um evento menor, a resposta foi não. Pouco mais de R$ 50 mil, este seria o custo para um desfile de carnaval. Será que a prefeitura não terá R$ 50 mil, no mês de Março, quando acontecerá o Carnaval? A culpa por não ter o Carnaval, é do Dr. Paulinho, mais uma vez.

E agora, como fica?
Até quando o povo de Mogi Guaçu vai pagar pelas consequências do ex prefeito Dr. Paulinho. Ele errou sim, muito. Mas o povo já escolheu outro para o seu lugar. Este escolhido, se dizia saber das condições do município e prometeu fazer diferente. O que Walter Caveanha queria? Encontra Mogi Guaçu sem dívidas, sem problemas, sem moradores precisando de moradia, saúde, emprego, infra estrutura, cultura, esporte e lazer? Se assim Mogi Guaçu fosse, o povo não precisaria trocar de prefeito. O que o povo não quer, é um prefeito chorão, se dizendo incapacitado de realizar o mínimo que se espera dele, pelas condições que ele encontrou a administração pública.

O povo é sofrido e precisa que os administradores públicos deixem de lado a sua intrigas pessoais e façam para o povo o que o povo espera que eles façam. Por que até agora, só blá blá, desde que o Brasil é Brasil.

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