O pai vai processar a escola!
O pai da aluna disléxica de que trata o posthttp://educaforum.blogspot.com/2008/01/viva-inteligncia-dos-pais.html resolveu mesmo processar a escola. Leia a matéria publicada no caderno AQUI do jornal O Estado de Minas:
Cadê a inclusão?
Pai busca na justiça correção do que considera um conceito viciado
A palavra da moda na educação brasileira é inclusão. E faz sentido; afinal, se estamos tentando colocar o país nos trilhos, se queremos incutir o sentimento de solidariedade e garantir a cidadania, a escola é a base de todo o trabalho. Por isso e, principalmente, porque é pai, Antônio Albino de Abreu Mendes vai à Justiça contra uma escola particular da cidade que reprovou sua filha, desconsiderando suas necessidades básicas. O administrador Antônio Albino tem mais dois filhos no Colégio Magnum e reconhece que a instituição é séria, mas não se conforma com o fato de sua filha de 9 anos ter sido reprovada por demonstrar dificuldades no aprendizado. Foi orientado pela escola a encaminhar a garota a uma fonoaudióloga que não constatou problema algum. Levou então a filha a outros profissionais, como psicólogo, pediatra e neurologista e encontrou uma explicação: a filha possui dislexia, síndrome de origem neurológica e que pode ser genética (desenvolvida) ou adquirida por acidente vascular cerebral. O disléxico é potencialmente mau leitor (leitura lenta e sofrível). A supervisora pedagógica do colégio, Márcia Maria Campos, disse que o Magnum reconhece as dificuldades para a família conviver com a reprovação, mediante o comprometimento com a aprendizagem, mas que o colégio tem seus procedimentos padrões que precisam ser seguidos. O pai vai bater às portas da Justiça, munido com a lei que criou o Plano Nacional de Educação e uma convicção: “A reprovação, em lugar de corrigir os erros, repete tudo novamente: a mesma escola, o mesmo aluno, o mesmo professor, os mesmos métodos, o mesmo conteúdo... É por isso que a realidade da escola não é de repetentes, mas de multirrepetentes”.
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