quarta-feira, 21 de março de 2012

PRESA UMA LOIRA - A GANGUE JÁ TEM FICHA: SÓ TEM UMA MORENA, SERÁ QUE É A CHEFE? LEIA A MATÉRIA...


Presa acusada de integrar gangue das loiras

Priscila Amaral compra eletrônicos em uma loja do shopping Ibirapuera (Foto: Reprodução)
A Polícia Civil prendeu em Curitiba, no Paraná, Carina Geremias Vendramini, 25 anos, integrante da gangue das loiras, acusada de mais de 50 sequestros relâmpagos na Grande São Paulo desde 2008. A gangue é composta por 5 loiras e uma morena, chefiadas por Vagner de Oliveira. 

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De acordo com a polícia, as jovens são responsáveis por atrair as vítimas. O grupo agia apostando na beleza de suas integrantes e usando os codinomes da famosa dupla de assaltantes a banco dos Estados Unidos do início da década de 30, que ficou eternizada nos cinemas em 1967, com o filme “Bonnie & Clyde – Uma rajada de balas”.

Eles sequestravam mulheres desacompanhadas, de preferência loiras, em estacionamentos ou em momentos de distração, para fazer compras em shoppings de alto padrão com os cartões roubados. Enquanto a moça realizava as compras, o rapaz circulava pela cidade com a vítima, em seu veículo, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. 

Além de Carina, integram a gangue Priscila Amaral, Silmara Lan, Franciely dos Santos, Vanessa Geremias Vendramini e Monique Awoka Scasiota.

Da esquerda para a direita: Franciely, Carina, vanessa, Silmara, Priscila e Monique (Foto: DHPP/Divulgação)
Segundo o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, titular da 3ª Delegacia Antissequestro da capital, a quadrilha atuava, no mínimo, desde 2008, realizando assaltos a apartamentos. 
A partir de 2009, o grupo passou a praticar sequestros relâmpagos, sempre tomando certos cuidados para atrapalhar as investigações. “Encontramos diversas dificuldades para identificar o grupo. Em um primeiro momento, acreditávamos que era um casal, mas as características da criminosa não coincidiam. Em depoimentos das vítimas, uma tinha tatuagem, mas a outra não tinha, por exemplo. Foi então que a polícia começou a entender que poderiam ser vários grupos, ou um grupo coeso”, afirmou o delegado.

Sempre armadas, as moças chegavam a agredir as mulheres sequestradas, com puxões de cabelo ou coronhadas. Ao todo, mais de 50 boletins de ocorrência são de casos creditados ao grupo.

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