segunda-feira, 1 de julho de 2013

FALÊNCIA DO ATUAL SISTEMA POLÍTICO... Veja o texto em seu bem exposto conteúdo...


Fiz algumas considerações sobre a Reforma política. O debate é amplo, por isso sem pretensão alguma de ser expert no tema. Espero que opinem. (Tiago Costa) 

Com a atual "falência" do sistema político representativo brasileiro, digo isto, pois infelizmente há tempos, vemos partidos se degladiarem e pseudos representantes do povo discutirem vaidades, medirem forças entre si (poder) e serem egoístas em suas posições, legislam em causas próprias, salvo raras exceções, enquanto as necessidades do povo são deixadas em último lugar, isso se não forem engavetadas e esquecidas no tempo. 
O "estelionato" de campanha traduz-se em promessas e promessas e, o povo cansou de ser enganado. Alguns trocam de partido, como se troca de roupa, quem der mais leva, dou-lhe uma, dou-lhe duas, doe-lhe três, vendido! Um verdadeiro leilão. Enquanto pessoas despreparadas, vaidosas, egoístas, assumem presidências de partidos políticos para "barganhar", negociar cargos, se vender, aparecer, ter poder, posam ao lado de deputados como se fossem "deuses", mas, não são capazes de pensar em conjunto, aceitar as opiniões contrárias, debater com argumentos, no mínimo ter um ideal comum, etc... Enfim o nosso atual sistema político ruiu, tendo em vista a grande "escola" de maus políticos "rouba mas faz" do nosso país e, que estão no poder até hoje. Isso era inevitável na atual conjuntura comportamental da nossa sociedade com relação ao voto. 
Pois bem, vamos analisar alguns supostos pontos da reforma: 1- Os votos distritais a exemplo do sistema alemão: O primeiro voto pode ser no candidato de qualquer partido que estará próximo das necessidades dos seus eleitores, ou seja, muito mais fácil de cobrá-lo. O segundo voto no partido que quiser, não necessariamente ao do candidato. Sou favorável, em que pese corrermos o risco de enfraquecimento dos partidos menores. 2 - O recall, ou seja, em casos de improbidade e outros motivos o próprio distrito votaria pela retirada do mau eleito. Isso faria com que os partidos abrissem mais diálogos com a população e conhecessem suas necessidades. Ademais, o voto "vendido" contra os interesses do povo seriam raridades. Sou favorável. 3 - Financiamento de campanha com dinheiro público: Nenhuma empresa investe milhões em campanha sem que haja interesses e, que depois os valores sejam devolvidos com juros e correção monetária, por isso, há necessidade de financiamento público igualitário para todos, com tempo de televisão, rádio, igualmente rateados entre todos. Limitaria só o teto máximo de doações pela pessoa física. 4- Deixaria a lei eleitoral mais rígida, para que os filiados não fiquem migrando de partidos ao bel interesse econômico. 5- Incluiría no sistema educacional a matéria: vinculada a política e concientização cidadã participativa. 6- Aprovaria a lei que tramita no Congresso sobre o estelionato eleitoral, caso no prazo X o eleito não cumpra o prometido ao povo. 7- Plebiscito ou Referendo? As experiências com plebiscito não foram boas no Brasil, mas o debate a conscientização e a maturidade poderam ajudar, tanto um como o outro são problemáticos, demorados, custosos, etc... Mas, basta enxergarmos que em uma semana, tanto o Poder Legislativo (Câmara dos Deputados e Senado), Poder Executivo e Poder Judiciário, responderam aprovando projetos de leis engavetados, condenou e decretou prisão de deputado, depois de 20 anos, rejeitou a pec 37, e propôs uma reforma política, ou seja, nós fizemos com que eles lembrassem de quem eles haviam esquecido: O Povo! A corrupção não tem mais fiança viu Presidente, Deputados, Senadores, Prefeitos, Secretários, etc... O seu dinheiro sujo não pode pagar a fiança, pois hoje é crime hediondo. Quem disse que político corrupto não vai para a prisão? O paradigma foi quebrado, Donadon, agora aguarde o "mensalão". O Golpe foi frustrado, caiu a Pec 37 e cairá a 33 e, vocês todos (mensaleiros) iram para o "xadrez". Enfim, esse é o meu modesto ponto de vista da reforma política. 
Finalizo citando uma frase que sempre ecoará na eternidade: De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.
(Rui Barbosa)
Nossa atual realidade! (Tiago Costa)

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