quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

SHOPPING NA REGIÃO DE M.MIRIM E M.GUAÇU AINDA É UMA ESPERANÇA...

SHOPPING: Transação entre Tradeinvest e Chiarelli está indefinida

Por Gabriela Zacariotto (do jornal JC - de Mogi Guaçu - captado pelo blog - edição de 22/01/11)

Esta semana poderia ser decisiva para o andamento da construção do Figueira

Plaza Shopping, em Mogi Guaçu, e também para a retomada das atividades da Cerâmica Chiarelli. Mas, as notícias não são nada otimistas. A primeira parcela do pagamento pelo terreno da matriz da Chiarelli, na região central da cidade, que a Tradeinvest faria à fabricante de pisos, não aconteceu.

Essa informação chegou ao JC através de e-mails encaminhados por acionistas da Chiarelli. Sem o pagamento da primeira parcela, de nove que totalizam mais de R$ 15 milhões, a Chiarelli fica de mãos atadas quanto ao reinício das atividades fabris na Unidade II, à SP-340. E, por sua vez, a construção do shopping também não anda, o que frustra os investidores.

O diretor-presidente da Chiarelli, Caio Albino de Souza, não se sente confortável para falar sobre o assunto e se esquiva das perguntas em relação ao pagamento da primeira parcela do terreno. “Eu não sei de onde saiu esta data do dia 17, não está em contrato nenhum”, diz. Se a data em questão não foi confirmada, nenhuma outra, porém, é anunciada. “Estamos negociando, mas ainda não tem nada definido”, informou ele por telefone.

De outro lado, a Tradeinvest não se mostra mais disposta a falar sobre essa transação. E dá margem a boatos de que algo obscuro pode estar ocorrendo. Parece até que querem esconder ao máximo qualquer informação sobre o andamento do empreendimento. “Quando formos dar informações, entraremos em contato no momento oportuno”, disseram.

Falência

Com a situação indefinida, as metas anunciadas previamente ficam cada vez mais difíceis de serem cumpridas. A inauguração do Figueira Plaza estava prevista para o mês de março e a reativação da Chiarelli para o mês de fevereiro. Caso a previsão não se concretize, algumas dificuldades podem surgir, principalmente por parte da fábrica que aguarda reativação.

“Passando fevereiro, março, se a Chiarelli ainda estiver parada, o que vai restar será um pedido de falência, que pode ser feito pelo próprio juiz que assinou o plano de recuperação”, antecipa o presidente do sindicato dos Ceramistas, Paulo de Tarso Ferreira.

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